Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autora: J. K. Rowling
Editora: Rocco
Páginas: 263
Nota da Camila:
Sinopse: “Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrenta, num duelo, o cruel Voldemort.
Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.”
Comentário: Criativo, bem escrito e envolvente. Essas são três das muitas palavras que eu poderia usar para descrever o primeiro livro da saga Harry Potter, que nos apresenta a um mundo mágico escondido dos trouxas – os pobres humanos desprovidos de poderes mágicos.
Apesar de contado em terceira pessoa, o livro segue o ponto de vista de Harry, um menino órfão que vive com seus tios e primo que o tratam com frieza. Ele vive uma vida humilde e pouco interessante até que cartas endereçadas a ele começam a chegar. Seu tio Válter chega às vias da loucura para impedir que nosso protagonista receba a carta – que continuam insistentemente sendo entregues às pencas -, mas seus esforços não são recompensados. Em seu 11º aniversário, o meio-gigante Hagrid os encontra e diz a Harry tudo que as cartas haviam tentado contar: ele era um bruxo e tinha uma vaga garantida na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ah, sim, e ele era muito, muito rico. E não, seus pais não morreram num acidente de carro! Que absurdo! Seus pais foram assassinados pelo bruxo mais maligno que já vivera: Lord Voldemort, que fora destruido... Sim, por Harry, que era apenas um bebê. Por tal motivo, Harry Potter era famoso no mundo bruxo; ele era “O Menino Que Sobreviveu”, quem, de alguma forma, fez com que “Você-Sabe-Quem” sumisse.
É a partir daí que Harry começa a viver suas aventuras no mundo bruxo, principalmente em Hogwarts. Logo ele conhece seus dois melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger, que o acompanham em todos os tipos de encrencas que vêm ao encontro de Harry. De trasgos gigantes à assustadora Floresta Proibida, há mais perigos nesse mundo que ele imaginava...
Sim, “Harry Potter” é um título dos mais famosos e populares hoje em dia, mas ainda há muitas pessoas que não leram os livros. Espero que minha resenha sirva como incentivo àqueles que ainda tem um pé atrás, seja pelo motivo que for.
Eu, particularmente, sou apaixonada pelos livros, e não só pela história principal. J. K. Rowling conseguiu criar um mundo fantástico incrivelmente coerente, com seres mágicos dos mais diversos tipos e origens. Além disso, há temas importantes intermeados à história: amizade, lealdade, bondade, preconceito, justiça e amor – mas amor de todos os tipos. Há amor romântico, sim, mas principalmente há o amor de uma mãe por seu filho, entre amigos, entre irmãos, entre um guardião e seu protegido, de um menino pelo mundo à qual pertence. Óbvio que há elementos mais “infantis” - é um livro infanto-juvenil, afinal de contas -, mas acredito que “Harry Potter” pode ser uma leitura agradável para qualquer idade, especialmente “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, onde a magia (literalmente) começa.
Sei que, como Potterhead assumida, sou meio suspeita para falar sobre a obra, mas tentei escrever o texto da maneira mais imparcial possível. Como diria o Gaguinho: “That's all, folks!”. Espero que gostem da resenha!
Joanne Kathleen Rowling nasceu nos arredores de Bristol, na região de Gloucestershire, Inglaterra, em 31 de julho de 1965. Estudou Francês e Letras Clássicas na Universidade de Exeter. Em 1990, Rowling teve a idéia para a trama de Harry Potter, numa viagem de trem de Manchester para Londres. Sete anos depois, a primeira edição de Harry Potter e a Pedra Filosofal foi publicada na Inglaterra pela editora Bloomsbury, dando início ao maior fenômeno editorial de todos os tempos. J. K. Rowling ganhou, entre outros prêmios, o Nestlé Smarties Book Prize Gold Medal, o FCBC Children’s Book Prize, o Birmingham Cable Children’s Book Award e o cobiçado British Book Awards Children’s Book of the Year. Em 2003, a autora foi agraciada com o Prêmio Príncipe de Astúrias da Concórdia, um dos mais importantes do mundo, concedido pela Fundação Príncipe de Astúrias a pessoas, instituições ou grupos cujo trabalho tenha contribuído de forma exemplar e relevante para a fraternidade entre os homens e a luta contra a injustiça, a pobreza, a enfermidade e a ignorância.
Escrito por Camila Villalba