Resenha: A Cidade do Sol - Khaled Hosseini

Título: A Cidade do Sol

Autor: Khaled Hosseini

Editora: Nova Fronteira

Páginas: 368

Nota da Anna: 5/5

Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela história, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a história continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

 Há um tempo li O caçador de pipas e adorei a história, estava animada para ler O silêncio das montanhas, no entanto ainda não tinha lido Cidade do sol, e já havia ouvido bons comentários sobre ele, então aproveitei o recesso escolar para lê-lo. 

Antes de falar sobre o livro gostaria de dizer que se não estiver numa fase muito boa, andar meio deprimido(a) essa não será uma boa leitura, a história é maravilhosa, impactante, entretanto ela é principalmente triste. 

Khaled Hosseini, autor dos três livros nasceu no Afeganistão e as duas histórias que li se passam lá, sei que sempre achamos que o que é nosso é melhor, mas realmente não me imagino de maneira alguma vivendo de acordo com a cultura deles. A mulher é completamente desvalorizada e esse livro faz jus a expressão “desgraça pouca é bobagem”, a vida das personagens  Marian e Laila são marcadas por situações terríveis, foram humilhadas, mal tratadas física e psicologicamente, mas por incrível que pareça  neste eu não chorei, embora tenha muitas partes tristes achei que neste livro o autor não é tão descritível como no Caçador de Pipas. Em dois momentos durante a leitura, achei que tinha pulado folha, pois os assuntos foram cortados e iniciou-se outro, imagino que o autor tenha sido menos descritível  para torná-lo mais suportável para os leitores, não sei se conseguiria terminá-lo se tivesse focado mais em cada desgraça que ocorreu. 

Esse livro eu recomendo, uma ótima história, muito impactante.

Obs.: Adorei, mas ainda preferi o caçador de pipas.